Tive que interromper o longo período de hibernação daqui do Blog para falar da ArtRio, a Feira Internacional de Arte que está contecendo no Pier Mauá de 08-11/09 (sim, até hoje!) no Rio de Janeiro. São mais de 80 galerias e quatro ou cinco horas de Programa garantido a R$ 30,00 (com meia-entrada para as situações previstas no site do evento). Como acaba hoje, seguem abaixo três dicas rápidas para aproveitar mais esta oportunidade sem par (e algumas das minhas impressões sobre o mesmo).
1. Faça a visita guiada - mas não deixe de percorrer a Feira - galeria a galeria - com calma. Existem muitas obras que o sentido não é óbvio e que demandam um certo "namoro" a fim de grokkar a obra em si. Existem duas visitas guiadas: uma da ala de Arte Moderna e outra da Ala de Arte Contemporânea. Cada visita guiada demora cerca de 40 minutos e é legal porquê lhe dá
algumas informações relevantes sobre a biografia dos artistas e da
inter-relação entre suas vidas e obras. As guias - pelo menos, as que
estiveram com o nosso grupo - se mostraram muito simpáticas e atenciosas
e respondiam a todas as perguntas feitas. Mesmo demorando 40 minutos, ao final da visita você tem a nítida impressão que não explorou nem 20% do que está disponível naquela ala. Normal. Volte duas casas e começe de novo. E aproveite!
2. Algumas peças são interativas. Elas regem à aproximação ou ao som dos passantes. Se eu fiz direitinho, abaixo você deverá estar vendo um vídeo de uma peça que eu achei extremamente interessante - as notas são agitadas quando alguém se aproxima, muito legal! A pausa no meio do vídeo corresponde às minhas tentativas de fazerem as notas se agitarem para a câmera do celular - e não existe som, exceto o farfalhar das notas que é muito tênue e ficou sobreposto pelo ruído ambiente. Notei que as peças que utilizavam dinheiro recebiam uma especial atenção do público (havia, em um outro stand, uma bandeira gigante feita de notas com a qual as pessoas tiravam foto com) e esta aqui me fez conjecturar sobre as suas potenciais propriedades atrativas de numerário - segundo o princípio mais que comprovado que "dinheiro chama dinheiro". Confira!